Revolução da moda exige mais manufatura sustentável e ética

Anonim

Há uma revolução acontecendo dentro da indústria da moda. E grandes marcas e designers de alto perfil não são os líderes do caminho. Em vez disso, é uma série de startups e designers independentes com produção de qualidade, sustentável e ética em suas mentes.

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O Fashion Revolution Day, que começou no ano passado, é um dia especial reservado para esses objetivos. Os designers Carry Somers e Orsola de Castro iniciaram a iniciativa, que incentiva os consumidores a perguntarem às suas marcas favoritas de roupas uma pergunta simples: “Quem fez minhas roupas?”

Não deveria ser uma questão complicada. Mas alguns dos grandes players da indústria da moda nem sempre utilizam os processos de fabricação mais éticos e ecologicamente corretos. Maxine Bédat, co-fundador da marca de e-commerce ético Zady, com sede em Nova York, disse ao Entrepreneur:

"Estamos reeducando nossa geração porque crescemos com rapidez e estamos todos exaustos com isso."

A fast fashion, que é a pedra angular de muitas das principais marcas de moda, depende de métodos de fabricação rápidos e baratos. Isso torna possível oferecer estilos modernos inspirados em passarelas a preços extremamente baixos. Mas isso não vem sem alguns inconvenientes.

Na verdade, o movimento foi originalmente lançado para homenagear o aniversário de um colapso da fábrica em Bangladesh, onde 1.133 pessoas foram mortas e cerca de 2.500 ficaram feridas. A fábrica criou tecidos que foram usados ​​por alguns grandes varejistas, incluindo JC Penney, Zara e Children’s Place.

Mas, como muitas dessas grandes marcas usam cadeias de suprimentos tão extensas para adquirir seus materiais, nem sempre sabem de onde vêm todos os materiais. O Fashion Revolution quer mudar isso e criar mais transparência no setor.

Para algumas marcas de moda, esse tipo de movimento pode forçar algumas mudanças. Mas isso exigiria que muitos consumidores se envolvessem e exigissem práticas de fabricação mais éticas e sustentáveis.

Para marcas como a Zady, que compra materiais e itens de fabricantes independentes e outras fontes éticas, o movimento poderia chamar a atenção para eles de consumidores preocupados com a origem de sua moda.

Imagem: A Revolução da Moda>

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