Torcer a verdade e espalhá-la online não é mais apenas uma moda passageira. É uma indústria em crescimento com uma gama de serviços em oferta, segundo um novo estudo.
Todo o negócio de ganhar dinheiro girando mentiras, é claro, apresenta um dilema moral. Mas seu rápido crescimento cria uma oportunidade de negócio que muitas pessoas aparentemente estão achando difícil resistir.
Serviços de notícias falsas na oferta
Um novo relatório da Trend Micro, empresa de segurança de TI, revela que existem vários serviços disponíveis hoje para divulgar notícias falsas. E esses serviços vêm por um preço.
$config[code] not foundTome instigar um protesto de rua, por exemplo. Um protesto falso pode ser anunciado ao pagar US $ 10.000. O preço total para desacreditar um jornalista, por outro lado, chega a US $ 55.000.
Criar celebridades falsas é outro serviço proeminente disponível hoje. Envolve um aumento gradual de seguidores e muitas republicações e votação entre outras atividades.
"Nunca foi tão fácil manipular a mídia social e outras plataformas on-line para afetar e ampliar a opinião pública", disse Bharat Mistry, porta-voz da Trend Micro, à BBC.
Truques de notícias falsas
O relatório destaca a diferença entre “simplesmente publicar propaganda e transformá-la em algo que o público-alvo consome”.
Ele também revela as técnicas específicas usadas para essa campanha, incluindo a compra de seguidores, fãs, curtidas, repostagens, comentários e vídeos.
Da perspectiva de um editor de notícias falsas
Editores on-line como Jestin Coler transformaram notícias falsas em um empreendimento lucrativo.
Na época das eleições presidenciais dos EUA, Coler publicou uma série de artigos de notícias falsas que se tornaram virais. Isso levou muitos a especular se eles tiveram impacto nos resultados das eleições ou não. Coler, no entanto, insistiu que seu impacto foi insignificante.
Em vez disso, Coler manteve o lucro em vez de a política ter sido seu motivo. Ele disse à National Public Radio que seu lucro foi comparável aos US $ 10.000 a US $ 30.000 por mês relatados por outras editoras. Goste ou não, editores como Coler se depararam com uma oportunidade de negócios lucrativa - mesmo que muitos possam achar isso antiético.
Notícias falsas Foto via Shutterstock
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