O trágico atentado de segunda-feira à Maratona de Boston ressaltou o poder do Twitter e de outras mídias sociais. A mídia social se tornou um canal de comunicação fundamental à medida que a tragédia se desenrolava e as pessoas se reuniam para entender o que estava acontecendo e descobrir sobre os entes queridos.
$config[code] not foundTwitter quebrou a história sobre o atentado na Maratona
Usuários do Twitter compartilharam os primeiros posts e fotos da maratona antes que a mídia tradicional pudesse reagir. Os primeiros relatos foram compartilhados com o mundo por testemunhas oculares via Twitter.
Duas grandes explosões acabaram de acontecer no final da #bostonmarathon. Policiais correndo.
- Will Ritter (@MrWillRitter) 15 de abril de 2013
Minutos depois, o Boston Globe fez seu primeiro tweet - mesmo antes de postar qualquer coisa em seu site. Os usuários do Twitter rapidamente começaram a divulgar detalhes, incluindo o número de lesões e até vídeos em bruto. A mídia tradicional se esforçou para acompanhar.
QUEBRANDO: Uma testemunha relata ouvir dois estrondos altos perto da linha de chegada da Maratona de Boston.
- O Boston Globe (@BostonGlobe) 15 de abril de 2013
A tragédia também ajudou a demonstrar o valor da hashtag do Twitter. Um deles, # BostonMarathon, foi o maior trending topic no Twitter a maior parte do dia. Começou como uma hashtag que costumava seguir as notícias da corrida do dia. Mais tarde, tornou-se o principal canal de notícias do desastre como aconteceu. Outra hashtag #prayforboston também se tornou um lugar para compartilhar notícias e reflexões sobre a tragédia do dia.
O Twitter, embora às vezes permitindo a disseminação de rumores que inevitavelmente ocorrem imediatamente após uma tragédia, também ajudou a dissipar rumores. Por exemplo, um relatório dizia que as redes de telefonia celular em Boston haviam sido desativadas supostamente para impedir a detonação remota de bombas adicionais. Esse relatório apareceu mais tarde como falso - foi apenas uma sobrecarga temporária. Representantes da ATT e da Verizon usaram o Twitter para garantir aos clientes que suas redes de telefonia celular ainda estavam operacionais e lembrar as pessoas de enviar mensagens de texto para liberar a capacidade de voz na rede.
Google, Facebook e YouTube também ajudam
O Google criou um localizador de pessoas para ajudar as pessoas a procurarem entes queridos após a explosão.
As pessoas também usaram o Facebook para verificar amigos e entes queridos no cenário da tragédia. Aqueles que estavam lá assinaram suas contas para postar que estavam bem, para que amigos e familiares pudessem respirar aliviados. Um comentarista chamou-o de "Facebook huddle".
O YouTube criou uma página dedicada à agregação de vídeos sobre explosões e problemas relacionados no YouTube Spotlight. A última página contava com mais de quatro milhões de assinantes.
A mídia social foi usada para compartilhar outros detalhes importantes, incluindo linhas diretas e informações de emergência.
Tudo serve como um lembrete: em uma situação de ruptura ou tragédia pública, recorra ao Twitter e outras mídias sociais para relatos sobre a cena e aprenda onde encontrar mais.
Crédito da imagem: cobertura noticiosa da ABC
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